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Construção civil reduz atividade e número de empregados em agosto

 

Pesquisa "Sondagem Indústria da Construção" divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que os níveis de atividade e de emprego na indústria da construção caíram em agosto, ficando em 43 e 43,5 pontos, respectivamente.

Os dois indicadores, que se afastaram ainda mais da linha divisória dos 50 pontos, confirmam a "retração do setor", informa o estudo.

"Há um efeito cadeia no setor. As empresas estão contratando menos o setor de construção civil e a demanda do segmento acaba sendo menor", explica Marcelo Azevedo, economista da CNI.

Com esse quadro, o nível de utilização da capacidade de operação caiu dois pontos percentuais em relação a agosto de 2013 e ficou em 67% no mês passado, informa a confederação. Ou seja, foram utilizados menos mão de obra e equipamentos.

Segundo a CNI, as perspectivas do setor para os próximos seis meses também são negativas. "Esse quadro ruim pode demorar um pouco para mudar. Temos uma perspectiva negativa a partir de um quadro já negativo", acrescenta o economista.

O indicador de expectativa de novos empreendimentos e serviços ficou em 48,5 pontos, o de nível de atividade caiu para 48,4 pontos e o de número de empregados recuou para 47,7 pontos. Os indicadores de expectativa variam de zero a cem. Abaixo de 50 revelam previsões negativas.

 

 

A isenção do PIS/Cofins para uma lista de 174 substâncias usadas em medicamentos começou a ser sentida nesta segunda-feira, 21, com a redução do preço dos produtos nas farmácias. O benefício, anunciado no início do mês, deve provocar uma queda média de 12% no preço dos remédios da lista, de acordo com cálculos feito pelo governo.

 

Com a medida, 75,4% dos medicamentos comercializados  no País são liberados do pagamento do PIS/COFINS. Quase todos os medicamentos tarja vermelha e preta já são beneficiados por essa política. Hoje, o impacto nos preços começou a ser sentido também em remédios usados para tratamento de artrite reumatoide, câncer de mama, leucemia, hepatite C, doença de Gaucher e HIV.

O Ministério da Saúde informou que a lista de substâncias com benefícios foi definida a partir de alguns critérios, entre eles, a necessidade dos medicamentos para população. Para ter direito ao benefício, os medicamentos devem ser vendidos com prescrição médica e a produção destinada apenas ao mercado interno.

Mercado financeiro já prevê alta do PIB menor do que 1% em 2014

 

O mercado financeiro reduziu novamente sua expectativa de crescimento da economia brasileira neste ano, que, desta vez, caiu de 1,05% para 0,97%, pela primeira vez abaixo da marca de 1% de alta neste ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (21), por meio do relatório de mercado. Foi a oitava queda seguida.

As previsões do mercado financeiro confirmam o cenário de desaceleração da economia brasileeira em meio a um processo de alta dos juros básicos da economia para tentar a conter a inflação e à baixa confiança de consumidores e empresários. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou crescimento de 2,5% em 2013.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.

No fim de maio, o IBGE informou que a economia do país registrou expansão de 0,2% nos três primeiros meses de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom desempenho da agropecuária.

 

Fonte: Globo.com

Começa nesta terça-feira cadastramento de eleitores para votar em trânsito

O eleitor que pretende votar fora de sua cidade nos dias 5 e 26 de outubro, primeiro e segundo turno do pleito geral, poderá requerer o benefício nos cartórios eleitorais a partir de hoje (15). O prazo termina no dia 21 de agosto.

O voto em trânsito permite que o cidadão que esteja viajando, vote em municípios com mais de 200 mil eleitores, mas só para escolher o presidente da República. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 92 cidades terão voto em trânsito. A lista completa pode ser conferida no site do TSE.

Para poder votar em outra cidade, o eleitor deverá procurar o cartório eleitoral, indicando onde estará no dia da votação. É preciso levar um documento oficial com foto no dia da solicitação do serviço à Justiça Eleitoral. Após o cadastramento, o cidadão fica impedido de votar na seção de origem, mas poderá pedir o cancelamento até o fim do prazo.

 

Fonte: Agência Brasil. 

Foto: Divulgação.

Sisutec: inscrições começam hoje

 

Estão abertas a partir de hoje (21) as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Nesta edição serão ofertadas gratuitamente 289.341 vagas em ensino técnico. As inscrições devem ser feitas no site www.sisutec.mec.gov.br.

 

Para concorrer, o candidato precisa ter concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, sem tirar zero na redação. Pelas regras do Sisutec, 85% das vagas são destinadas a candidatos que cursaram o ensino médio na rede pública ou na rede privada como bolsistas integrais.

As áreas com maior oferta de vagas são ambiente e saúde (32,17%), comunicação (17,06%), gestão e negócios (14,10%) e controle e processos industriais (11,67%).  O candidato pode escolher até duas opções de curso. É possível alterá-las ao longo do período de inscrição. Uma vez por dia, até sexta-feira, será divulgada a nota de corte de cada curso.  As vagas são destinadas a instituições particulares; do Sistema S (Senai e Senac) e a instituições públicas.

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 29 deste mês. A matrícula dos alunos selecionados será do dia 30 de julho até 1º de agosto. A segunda chamada será divulgada no dia 5 do próximo mês, e as matrículas estão previstas para os dias 6, 7 e 8.

As vagas remanescentes serão disponibilizadas online para todos aqueles que fizeram o ensino médio, independentemente de terem feito o Enem. O preenchimento seguirá a ordem de inscrição, no período de 11 a 20 de agosto. O candidato terá dois dias para fazer a matrícula na instituição, senão perde a vaga.

O Sisutec foi criado no ano passado, como faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronetec). O processo seletivo do Ministério da Educação ocorre duas vezes por ano.

 

Fonte: Agência Brasil.

 

 

Produção industrial avança 0,7% em agosto deste ano

 

A produção industrial brasileira cresceu 0,7% na passagem de julho para agosto deste ano. Entre junho para julho, o setor cresceu de 0,7%, depois de quatro meses de queda, que acumularam perda de 3,4%. A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) foi divulgada, hoje (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar disso, a indústria recuou de 5,4% na comparação com agosto do ano passado. A produção industrial tem perdas acumuladas de 3,1%, no ano, e de 1,8% no período de 12 meses.

Na comparação de agosto com julho deste ano, apenas a produção de bens intermediários (insumos industriais) teve alta (1,1%). Os bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo) mantiveram-se estáveis. Já os bens de consumo duráveis tiveram queda de 3% e os bens de consumo semi e não duráveis, recuo de 0,8%.

 

Fonte: Agência Brasil.a

Metalúrgicos de Catalão lançam Campanha Salarial nesta quarta-feira

 

O Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT), filiado à Força Sindical, realiza nesta quarta-feira, dia  01, às 17h30, na sede do sindicato, o lançamento da Campanha Salarial 2014/2015. As negociações vão acontecer com as empresas Mitsubishi, Weldmatic e RCM.

 

 

Com o slogan ‘Os trabalhadores vão virar a balança’, a campanha vai reivindicar: Aumento real de salário, Redução da jornada de trabalho; Aumento do vale alimentação; Valorização do piso salarial; Auxílio educação e Abono salarial. 

 

 

De acordo com o presidente Carlos Albino, a expectativa é de que os trabalhadores se mostrem mobilizados e dispostos a lutar por aumento real de salário. “Sabemos que o setor automotivo enfrenta um momento delicado, mas não podemos deixar essa realidade passageira afetar os direitos dos trabalhadores em conquistar ganho real. Mesmo com esse cenário, acreditamos que vamos fechar de novo um grande acordo, como sempre conquistamos”, lembra.

 

 

Além da presença dos trabalhadores, a assembleia vai contar com a participação de dirigentes sindicais de diversas partes do País. 

 

A Força Sindical Goiás apoia os metalúrgicos na luta por melhores condições de trabalho.

 

 

Eleitores têm de ficar atentos a regras para celulares e tablets durante votação

 

 

Em tempos de selfie e redes sociais, o eleitor tem de ficar atento às regras da Justiça Eleitoral para o uso de celulares, smartphones e tablets no dia do pleito. De acordo com a assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto estiver votando, o eleitor deve deixar o aparelho em um móvel, próximo aos colaboradores responsáveis pela seção eleitoral.

“Os mesários e o presidente de mesa estão orientados a determinar que o eleitor deixe os equipamentos eletrônicos que portar com o mesário”, informou a assessoria do TSE à Agência Brasil.

A legislação eleitoral proíbe o eleitor de “portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação, ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto”.

Ainda segundo a Justiça Eleitoral, o sigilo do voto também abrange ambientes virtuais e redes sociais, ou seja, é proibido publicar imagens ou fotos do voto e quem fizer isso pode sofrer sanções. Segundo o TSE, não haverá revista de eleitores, mas as pessoas que desrespeitarem a legislação estão sujeitas a até dois anos de detenção.

Para o pesquisador de ciência e tecnologia do departamento de sociologia da Universidade de Brasília (UnB) Marcello Barra, apesar do intenso ativismo de eleitores nas redes sociais, quem busca burlar a legislação presta um desserviço à nação. “A conquista do voto secreto é uma garantia da democracia. Qualquer meio que burle esse direito é um atentado à democracia”, resumiu.

Segundo ele, o caráter sigiloso impede que as pessoas fiquem vulneráveis ao assédio para mudança de voto. “A pessoa acha que está ajudando a militância, que está motivando outros a votar, mas, na verdade, ela está prejudicando o voto. O sigilo é uma garantia aos mais fracos”, completou.

Barra lembra que a popularização dos smartphones trouxe um incremento no número de pessoas que passaram a interagir na discussão política. Segundo o especialista, o uso da internet tem modificado a forma como as pessoas entendem e participam da vida política do país. “Eu venho acompanhando esse processo há muitos anos. Esses instrumentos estão se tornando cada vez mais importantes para a democracia. Cada um coloca a sua opinião de maneira direta, é cada vez mais democrático”, ponderou.

Segundo o TSE, caso os mesários flagrem algum eleitor fotografando o voto, a orientação é que o episódio seja registrado em ata, identificando o eleitor. Caberá ao juiz eleitoral comunicar o fato ao Ministério Público Eleitoral para instauração de inquérito.

 

Fonte: Agência Brasil. 

 

 

Força Sindical Goiás reunida com o pré-candidato ao governo Antônio Gomide.

 

Entre as pautas discutidas estão: piso regional, desmembramento da Secretaria do Trabalho e disponibilidade da secretaria para o movimento sindical, fortalecimento dos Polos Industriais e investimento na qualificação profissional.

Pedidos de falências crescem no pior setembro em 4 anos

 

Os pedidos de falência cresceram em setembro em todo o país, segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. No mês, foram realizados 181 pedidos, alta de 21,5% em relação aos 149 registrados em agosto. Foi o pior resultado do ano em termos de quantidade de empresas que sofreram pedidos de falências. Na comparação com setembro de 2013, o número de pedidos de falência subiu 16%, com 156 pedidos. Foi o pior mês de setembro em quatro anos: 108 (2011), 135 (2012) e 156 (2013).Dos 181 requerimentos de falência efetuados em setembro de 2014, 91 foram de micro e pequenas empresas, 39 de médias e 51 de grandes.Economistas da Serasa Experian creditam o índice à recessão interna, aos juros altos, à queda dos níveis de confiança empresariais e, mais recentemente, à alta do dólar.As recuperações judiciais requeridas apresentaram aumento de 38,5% em setembro de 2014, quando comparadas com o mês anterior. Foram 90 solicitações realizadas, contra 65 em agosto. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial com 49 pedidos, seguidos pelas médias (25), e pelas grandes empresas (16).

 

Fonte: G1.

 

 

Mercado estima leve alta para inflação em 2014

 

Pela terceira vez nas últimas semanas, analistas do mercado financeiro e investidores elevaram a estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação ofical o país. A nova expectativa para 2014 passou de 6,31% para 6,32%.

 

Para o crescimento da economia, o pessimismo permanece e o setor projeta 0,24% e não mais 0,29% como no levantamento anterior, com a produção industrial negativa e em queda de 2,14%.

 

Houve elevação também na projeção do câmbio, que passou de R$ 2,35 para R$ 2,40. O mercado financeiro não alterou a perspectiva para taxa básica de juros (Selic), mantida em 11% ao ano, com a dívida liquida do setor público em 35% em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas produzidas no país.

 

Por outro lado, os investidores e analistas voltaram a reduzir o déficit em conta corrente do Brasil de US$ 81,20 bilhões para US$ 80,50 bilhões, com saldo da balança comercial em US$ 2,41 bilhões.

 

Os investimentos estrangeiros diretos estimados permanecem em US$ 60 bilhões. Os preços administrados, que sofrem influência do governo, como as tarifas de energia elétrica, registraram leve alteração de 5,10% para 5,20%.

 

Fonte: Agência Brasil.

Metalúrgicos aprovam pauta da campanha e pedem 15% de reajuste

 

O Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT), filiado à Força Sindical, lançou no fim da tarde de quarta-feira (01) a Campanha Salarial 2014/2015. Mesmo debaixo de chuva, cerca de 300 trabalhadores da Mitsubishi, Weldmatic e RCM participaram da assembleia. Eles aprovaram a pauta de reivindicações para que o sindicato comece as negociações.

 

Os principais itens da pauta aprovada são: Reajuste salarial de 15%, R$ 3.500,00 de abono salarial; R$ 400,00 de vale alimentação e Auxílio educação, uma reivindicação inédita que deve alcançar a média de dois salários mínimos, sendo que os requisitos ainda serão definidos.

 

De acordo com o presidente Carlos Albino, o momento realmente não é favorável porque muitas montadoras do país estão demitindo ou adotando o sistema de layoff, mas em Catalão a realidade é um pouco diferente. “A Mitsubishi não sentiu tanto o impacto da crise que afeta o setor nos últimos meses, tanto é que as férias coletivas que estavam previstas foram suspensas. Aqui os trabalhadores estão unidos e mobilizados e a gente espera fechar o melhor acordo do Brasil”, garante otimista. 

 

A opinião dos trabalhadores é unânime quando se trata de mobilização. “Nós somos trabalhadores honestos e acredito que a aliança entre sindicato e metalúrgicos vai nos garantir um excelente acordo”, afirma o trabalhador Marcos Felipe. Já Mário Marins, também metalúrgico, lembra que a empresa vem fazendo jogo duro e os seus colegas de trabalho têm percebido e isso tem fortalecido o movimento organizado pelo sindicato. 

 

A campanha deste ano traz o slogan ‘Os trabalhadores vão virar a balança’ para reforçar o objetivo dos trabalhadores em mudar a realidade do cenário nacional. O acordo da MMC, Weld e RCM deve contemplar uma média de 4 mil trabalhadores. O SIMECAT também está em negociação com as indústrias e oficinas. Portanto, cerca de 6 mil trabalhadores terão reajustes de salário e benefícios a partir do dia 1° de novembro, data-base da categoria.

 

 

Eleitor poderá acompanhar apuração de votos por tablets e smartphones

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou uma novidade para as eleições deste ano. Trata-se do aplicativo Apuração 2014. Com ele, o eleitor poderá acompanhar a apuração dos votos de todo o país utilizando dispositivo móvel (tablets e smartphones). O aplicativo permite a visualização dos votos computados para cada candidato e indica os eleitos e os que foram ao segundo turno.

O Apuração 2014 também permite que o usuário selecione um candidato específico e acompanhe seu desempenho nas urnas. Além disso, é possível acompanhar a apuração dos votos em todo o país, ou por estado, com resultados atualizados automaticamente. Todos os cargos – presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual ou deputado distrital – são consultáveis. O aplicativo é gratuito e está disponível nas lojas virtuais Google Play e iOS App Store, para sistemas operacionais Android e IOS, respectivamente.

O Apuração 2014 aparece como mais uma opção de acompanhamento da apuração. O TSE já havia disponibilizado em eleições anteriores os sistemas Divulga e DivulgaWeb. O Divulga apresenta um grande leque de informações sobre a apuração, onde é possível, dentre outros recursos, selecionar quantos votos determinado candidato à Presidência da República está obtendo em um estado específico, bem como consultar apenas os votos realizados em trânsito e no exterior. O Divulga requer download do programa em um desktop (computador de mesa). O download pode ser feito no site do TSE, em www.tse.jus.br.

O DivulgaWeb traz um leque menor de opções de consulta, mas não requer download, sendo utilizado diretamente do site do tribunal. Com ele, é possível visualizar os dados por meio da consulta de votação nominal, pois apresenta o quantitativo de votos totalizados para cada candidato e a indicação dos eleitos ou dos que foram para segundo turno.

 

Fonte: Agência Brasil.

Comunicação: sociedade cobra ampliação do acesso à internet

 

O acesso à internet em alta velocidade deve ser considerado pelo Estado um serviço essencial, na avaliação de entidades da sociedade civil. A campanha “Banda larga é um direito seu” defende que o serviço  seja prestado em regime público e, portanto, com metas de universalização. Assim, todos poderiam ter acesso ao serviço básico, independentemente da condição econômica ou do local em que esteja.

De acordo a pesquisa TIC Domicílios 2013, enquanto 48% das residências urbanas têm acesso à internet, na zona rural, esse percentual fica em apenas 15%. A desigualdade é também regional. Percentualmente, 51% dos lares da Região Sul estão conectados, enquanto na Região Norte são apenas 26%. Os dados consideram 62,8 milhões de domicílios pesquisados, entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014.

“Nós temos uma dívida com a área rural em relação ao acesso a serviços de telecomunicações. Embora tenha havido o leilão dos 450 mega-hertz (MHz), em 2012, [quando foram estabelecidas metas para atendimento individual da área rural], ele está longe de liquidar essa dívida. Inclusive, ele a reproduz, principalmente nas metas ligadas à banda larga”, afirma a advogada do Instituto de Defesa do Consumir (Idec) Veridiana Alimonti.

Ficou estabelecido que, até dezembro de 2015, as áreas localizadas em um raio de 30 quilômetros (km) dos limites da sede do município deverão ter conexão de 256 Kbps, com 250 megabytes (MB) de franquia de dados.

No documento da campanha, que propõe medidas para a universalização do acesso, a sociedade civil aponta que “garantir o direito ao acesso e uso da banda larga só será possível através de agressivas políticas públicas pró-ativas que tenham em seu cerne a oferta dessa infraestrutura em regime público”.

Além disso, enumera propostas para evitar que o mercado seja concentrado por grandes empresas. Isso porque, além de diminuir a oferta para os consumidores, que podem ter que depender de um mesmo grupo para acessar TV paga, telefonia e internet, “corre-se o risco de se aprofundar a concentração do setor, gerando sérias desvantagens a empresas menores focadas em apenas um ou dois serviços”.

Presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende afirma que a universalização exige políticas integradas, além de mudanças legais que teriam que passar pelo Congresso Nacional, o que dificultaria a implementação da proposta. Na avaliação dele, também poderia afastar investidores, já que seria necessário controlar as tarifas e impor outras metas.

O presidente da agência reguladora acredita que a ampliação do acesso se dará por meio do celular com tecnologia de terceira ou, em menor percentual enquanto a tecnologia não é massificada, de quarta geração. Rezende aponta a necessidade de políticas complementares, como incentivos para que as empresas levem banda larga para lugares sem grande demanda comercial, diminuição de impostos, investimento público e mapeamento das necessidades de cada região.

“Quem é que vai levar internet para a fronteira do Brasil com a Venezuela, para 30 ou 40 famílias? Esse é um desafio enorme do Brasil”, avalia, acrescentando que ações como a garantia de internet em escolas é o exemplo de uma política que objetiva garantir acesso tanto para a zona urbana quanto a rural.

Na visão do governo, a internet ganhou “um patamar de essencialidade”, admite o diretor de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra. Ele compreende que “uma cidade em que não existe uma capacidade muito grande de acesso à internet, implica dizer que aqueles cidadãos estão alijados do processo de desenvolvimento, do processo de oportunidades econômicas, de oportunidades de aprendizado, enfim, de uma série de acesso a serviços públicos e privados que hoje são prestados por meio da internet”.

Ele aponta o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), criado em 2010, como principal política para massificar a internet, no país, especialmente em áreas que sofriam com o déficit tecnológico.

De acordo com o Ministério das Comunicações, várias ações compõem o PNBL, entre elas, a desoneração de redes e terminais de acesso; a expansão da rede pública de fibra ótica, administrada pela Telebras, empresa que foi reativada no processo de implementação do PNBL e que tem sido responsável por ofertar internet em algumas cidades; a desoneração de equipamentos, como smartphones e tablets, e oferta de banda larga com internet de 1 Mbps ao valor de R$ 35 mensais, com impostos.

Perguntado sobre a existência de políticas para a universalização da banda larga, ele afirma que isso demandaria mais recursos e outras estratégias, mas defende que o PNBL e outras políticas, como a instituição de mecanismos para incentivar financeiramente a expansão da banda larga fixa, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), caminham nesse sentido.

“Hoje, o Programa Nacional de Banda Larga, e desde que foi lançado, atacou um viés muito nítido, que é o viés da redução de preço. Quando a gente compara o preço da banda larga no Brasil de 2010, quando foi lançado o PNBL, até hoje, houve uma redução média de 50% do preço”, afirma Coimbra, que acrescenta que mais de 4,6 mil municípios já são atendidos pelo programa. A meta do governo é chegar a todos os municípios no próximo ano.

Garantia de direitos

As entidades consideram, no entanto, que tanto as metas estabelecidas no leilão dos 450 MHz quanto as oferecidas pelo PNBL não respondem às demandas atuais. Isso porque, na avaliação da sociedade civil, toda a população precisa ter acesso de qualidade à rede para que possa produzir, veicular, baixar informações em texto, áudio, vídeo etc.

“Nós precisamos ter uma infraestrutura compatível com as necessidades econômicas e culturais do país. Uma infraestrutura de conectividade das coisas, das cidades, das escolas, dos pontos de entretenimento”, afirma o integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), Sérgio Amadeu.

Para o próximo ano, a expectativa é que o Marco Civil da Internet seja regulamentado. Aprovado neste ano, a norma, que ficou conhecida como Constituição da Internet, “estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil e determina as diretrizes para atuação da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios”.

Elogiada por estabelecer como fundamento para o uso da internet o respeito à liberdade de expressão, o direito de acesso e informação, e garantir a neutralidade de rede, que impede a diferenciação dos conteúdos que trafegam pela rede mundial de computadores, a norma ainda precisa ser detalhada para que as exceções à neutralidade sejam estabelecidas e para que sejam fixados métodos para a guarda e a disponibilização dos registros de acesso às aplicações na internet.

Para Sérgio Amadeu, ainda há dúvidas em relação à forma que a Justiça vai atuar e encarar o Marco Civil, se a favor do mercado ou da proteção do direito à privacidade, por exemplo. Para ele, “é preciso garantir que a comunicação seja pensada do ponto de vista da cidadania”.

 

Fonte: Agência Brasil. 

Pequenos investidores garantem recorde na venda de títulos públicos por internet

 

Atraídos pela segurança e pela rentabilidade, cada vez mais investidores têm comprado papéis do governo. A venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somou R$ 3,39 bilhões em 2014. Segundo dados divulgados na última semana pelo Tesouro Nacional, as vendas de papéis por meio do Programa Tesouro Direto aumentaram 37,4% em relação aos oito primeiros meses do ano passado.

O montante é o maior registrado desde o início do programa, em 2002. A composição das vendas mostra que a maioria dos aplicadores quer se proteger da inflação. No ano, os títulos mais demandados foram os corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), responsáveis por 49,94% das vendas de janeiro a agosto.

Os investimentos de menor valor continuaram a liderar a preferência dos aplicadores. As vendas abaixo de R$ 5 mil concentraram 63,4% das operações no ano. “O Tesouro Direto foi criado justamente para atrair o pequeno investidor, que pode descobrir outros tipos de aplicações no sistema financeiro”, declara Fernando Garrido, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública.

Em segundo lugar, vieram os papéis prefixados (com juros definidos antecipadamente), que responderam por 29,41% das vendas. Em terceiro, ficaram os títulos vinculados à taxa Selic (juros básicos da economia), com participação de 20,64% no ano.

O número total de investidores cadastrados no programa alcançou 419.037, o que representa aumento de 15,7% nos últimos 12 meses. Somente em agosto, 6.221 participantes aderiram ao Tesouro Direto, o segundo maior volume mensal de ingressos, perdendo somente para julho, quando 6.333 pessoas passaram a fazer parte do programa.

Para Fernando Garrido, as taxas dos títulos públicos e o maior conhecimento da população contribuíram para a disseminação do Tesouro Direto. “Os títulos públicos estão rendendo em torno de 12,3% ao ano. É uma aplicação de retorno garantido. Isso atrai os investidores que buscam segurança”, diz.

 

A adesão crescente tem ampliado o volume de papéis aplicados por intermédio do programa. Atualmente, o estoque de títulos públicos aplicados no Tesouro Direto está em R$ 13,968 bilhões, alta de 22,63% em relação ao fim do ano passado. Desse total, 64% correspondem a títulos corrigidos pela inflação, 24% a papéis prefixados e 11,5% a títulos vinculados à Selic. Existe um resíduo de 0,6% de títulos atrelados ao dólar, tipo de papel não mais vendido no programa.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem que pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site doTesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional, que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente.

 

Fonte: Agência Brasil.

Taxa de desemprego em agosto fica em 5% e é a menor para o mês desde 2002

 

A taxa de desemprego em agosto deste ano ficou em 5%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), anunciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A entidade também divulgou hoje as taxas médias completas de julho (4,9%), junho (4,8%) e maio (4,9%), que haviam sido informadas anteriormente sem os dados de todas as regiões metropolitanas, devido à greve dos servidores do instituto, que terminou em agosto.

Normalmente, a PME é feita em seis regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. No entanto, devido paralisação, os números divulgados em maio, junho e julho não incluíam as taxas de Salvador e Porto Alegre. Sem os dados das seis capitais, o IBGE não pôde divulgar uma média nacional.

A taxa de desocupação de 5% é o menor índice para meses de agosto desde o início da série histórica, em 2002. Em agosto do ano passado, a taxa havia sido de 5,3%. Em agosto deste ano, a população desocupada - 1,2 milhão de pessoas, ficou estável nas comparações com julho deste ano e com agosto do ano passado. Já o contingente de ocupados - 23,1 milhões, cresceu 0,8% em relação a julho e manteve-se estável na comparação com agosto de 2013.

O número de trabalhadores com carteira assinada (11,8 milhões) ficou estável em ambas as comparações.

Entre os grupamentos de atividades, na comparação com julho, apenas o ramo da construção teve aumento da população ocupada (5,1%). Os serviços domésticos tiveram queda (-3,9%) e as demais atividades mantiveram-se estáveis. Já na comparação com agosto do ano passado, os serviços domésticos tiveram queda de 7,2%, enquanto as demais atividades mantiveram-se estáveis.

 

Fonte: Agência Brasil.

 

 

Ebola: vacinas experimentais estarão disponíveis no início de 2015

 

Milhares de vacinas experimentais contra o vírus ébola, desenvolvidas pelas companhias britânica GSK e norte-americana NewLink Genetics, deverão estar disponíveis no início de 2015, informou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A GSK deverá ter 10 mil doses disponíveis no início do próximo ano”, informou Marie-Paule Kieny, subdiretora-geral da OMS, em entrevista hoje (26) em Genebra.

A NewLink Genetics, que doou cerca de mil doses à OMS, deverá dispor de alguns milhares mais de vacinas nos próximos meses”, acrescentou a subdiretora.

No que se refere ao soro ZMapp, que não passou por ensaios clínicos mas foi administrado a muitas pessoas infectadas pelo vírus, os estoques estão esgotados no mundo inteiro.

“Algumas centenas de doses” do soro, de acordo com Marie-Paule, deverão estar disponíveis até o fim do ano, mas não serão suficientes para ter grande impacto sobre a epidemia.

Não existe uma vacina ou tratamento específico homologado contra o ébola.

A OMS autorizou neste mês a utilização de terapias à base de sangue, como os soros convalescentes, nos países afetados.

“A transfusão de sangue foi iniciada em pequena escala”, disse Kieny, lembrando que a OMS espera que o número de transfusões aumente no início do próximo ano.

“A mobilização vai permitir o desenvolvimento de vacinas e medicamentos promissores", destacou. Para ela, ninguém sabe ainda se dará resultado.

A representante da OMS acrescentou que o problema principal não é a falta de medicamentos na atual crise. “O problema principal é a fragilidade dos sistemas de saúde”.

O ébola, altamente contagioso, já deixou quase 3 mil mortos e mais de 6 mil pessoas estão infectadas, sobretudo na Guiné-Conacri, Libéria e em Serra Leoa.

A OMS advertiu que a epidemia está em uma espiral de "crescimento explosivo” e poderia, na ausência de reforços significativos dos recursos utilizados, contaminar 20 mil pessoas até novembro.

 

Fonte: Agência Brasil. 

 

 

Índice de Confiança do Consumidor sobe 0,7% em setembro

 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), aumentou 0,7% entre agosto e setembro deste ano. O indicador voltou a subir depois de uma queda de 4,3% em agosto.

Segundo a FGV, o aumento em setembro deve-se à melhora da confiança dos consumidores em relação aos próximos meses, medida pelo Subíndice de Expectativas, que cresceu 2,1% entre agosto e setembro deste ano.

Os consumidores esperam melhora da situação futura da economia. A parcela daqueles que projetam melhora avançou de 21,1% para 23,7%, enquanto os que preveem piora recuaram de 30,3% para 28,2%.

Por outro lado, a percepção dos consumidores em relação ao momento presente, medida pelo Subíndice da Situação Atual, piorou 2,2% e atingiu o menor patamar desde maio de 2009. O desempenho foi puxado principalmente pela menor confiança em relação ao momento atual da economia.

A proporção dos que avaliam a situação como boa diminuiu de 12,5% para 11,8%, enquanto aqueles que a julgam ruim aumentaram de 47,1% para 49%.

 

 

Quase 8% dos homens de 50 a 69 anos não têm rendimentos

 

Daqui a 26 anos, em 2040, metade da força de trabalho brasileira vai ter de 50 anos para cima. É nessa faixa etária que atualmente uma parcela da população masculina tem ficado sem proteção social. São chamados os “nem nem maduros”: são pessoas que não trabalham, nem procuram emprego, nem estão aposentados. É numa referência aos “nem nem jovens", como ficou conhecida a geração que não estuda, nem procura emprego, nem trabalha. Estudo inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), das pesquisadoras Ana Amélia Camarano e Danielle Fernandes, mostrou que eles eram 330 mil homens de 50 a 69 anos em 1992. Em 2012 já eram 1,3 milhão. Nesse par de décadas, saltaram de 4,2% para 7,9% dessa faixa de idade.— Esses homens estão em famílias com baixa escolaridade, são mais pobres. Sobrevivem em parte com a renda do cônjuge que trabalha ou recebe benefício. Eles têm mais dificuldade para acompanhar as mudanças tecnológicas. É preciso investir em qualificação nesse grupo — diz Ana Amélia.O levantamento está saindo publicado no Boletim de Mercado de Trabalho do Ipea, usando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, até 2012.O pernambucano Jair Ferreira de Araújo, de 50 anos, começou a trabalhar cedo mas não sabe se já tem tempo de contribuição para se aposentar. Ele perdeu a primeira carteira profissional. Trabalhou implantando cabeamento (de telecomunicações) e na construção. Seu último emprego foi em 2013. Já consumiu todo o FGTS e o dinheiro da indenização. A situação só não é pior porque mora na casa do pai, o ex-cobrador de ônibus Wilson Ferreira de Araújo, de 76 anos, que é aposentado. Entre filhos e netos, sete pessoas moram na casa de Wilson.— Trabalhava de domingo a domingo, muitas vezes sem receber hora extra. Mas tinha serviço, salário no fim do mês, não reclamava. Nunca fui no INSS ver se tenho direito à aposentadoria — diz Jair.MULHERES SÃO CHEFES DOS DOMICÍLIOSNa mesma condição de Jair estão 9,1% dos nem nem maduros. Eram 5,3% em 1992.— Um quase idoso que é sustentado por um idoso — comenta Ana Amélia.No lar de 13,1% dos nem nem maduros, a responsável financeira pela casa é a mulher. Em 1992 eram apenas 1,1%. A entrada da mulher no mercado de trabalho nas últimas décadas ajuda a explicar o crescimento desse contingente de inativos na população masculina.É o caso do também pernambucano Geraldino Antônio Ribas, 61 anos, de Carpina — distante 56 quilômetros do Recife — que se mudou para a capital do estado aos 20 anos, em busca de estudo e emprego. Deixou o último trabalho em 2009 e desde então não conseguiu mais emprego, nem a aposentadoria.Como ainda faltavam dois anos e meio para completar o tempo para se aposentar, pagou o que devia com o dinheiro da indenização e requereu o benefício. O pedido foi indeferido, mas ele recorreu.— Hoje não é tão fácil arranjar emprego na minha idade — afirma Ribas.Quem está garantindo o sustento da família é a mulher, Edileuza Rivas, secretária no Colégio Marista, que fica próximo à casa da família:— Por enquanto está dando para levar. Ainda moram conosco a minha sogra e um cunhado, ambos dependendo do nosso trabalho.FAMÍLIAS COM RENDA MENORAs famílias dos nem nem maduros são mais pobres. Em média, o rendimento domiciliar per capita é de R$ 697,20, o que equivale a 61% da renda dos lares onde não há homens com esse perfil. Só um terço deles tem renda vinda de aluguéis e de aplicações.O estudo das pesquisadoras sugere mudança nas relações de gênero, já que as mulheres passaram a assumir a posição de referência da família. Ao contrário dos homens, a parcela das mulheres nem nem de 50 a 69 anos vem caindo. Eram 40,3% em 1992; em 2012, 28,1%.A economista Hildete Pereira de Melo cita um componente social para essa situação:— Às vezes não se dá certo na vida. São os insucessos. A mulher sustenta, fica presa pela paixão.A própria Hildete é responsável pelo irmão mais novo, de 66 anos. Fracassos amorosos, profissionais e a doença tiraram Pedro do mercado de trabalho:— Ele foi morar com meus pais. Prometi no leito de morte da minha mãe que cuidaria dele.No Brasil, apesar do envelhecimento rápido da população, os trabalhadores estão se aposentando mais cedo: em 1980, a idade média era de 61 anos, hoje está em 59,7 anos.

 

Fonte: O Globo.

 

 

Mercado reduz de novo previsão para o crescimento de 2014 e 2015

 

Os economistas do mercado financeiro reduziram novamente sua previsão de crescimento da economia brasileira para este ano e para 2015, informou nesta segunda-feira (22) o Banco Central, que realizou pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana passada. O levantamento deu origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus.

 

A previsão dos analistas para o crescimento da economia brasileira neste ano recuou de 0,33% para 0,30%. Foi a 17ª queda seguida deste indicador. Para 2015, a previsão do mercado para a expansão do PIB caiu de 1,04% para 1,01% na segunda redução consecutiva.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.

No fim do mês passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre deste ano e que estaria em "recessão técnica", que se caracteriza por dois trimestres seguidos de PIB negativo.

Inflação e jurosA expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do pais, subiu de 6,29% para 6,30% este ano. Para 2015, a previsão dos analistas dos bancos para o IPCA recuou de 6,29% para 6,28%.

Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

No início deste mês, o IBGE informou que o IPCA acelerou para 0,25% em agosto. Em julho, ela havia ficado em 0,01%, a menor taxa desde 2010. No acumulado de 12 meses até agosto, houve alta de 6,51%. O resultado é pouco acima do teto da meta da inflação, que é de 6,5%. Mas, para o Banco Central, ela só é descumprida com base no acumulado em 12 meses até dezembro de cada ano.

Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que foi mantida estável pelo Banco Central em 11% ao ano no começo deste mês, a expectativa dos analistas dos bancos é de que ela permaneça neste patamar até o fechamento de 2014. Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico recuou de 11,50% para 11,25% ao ano.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeirosNesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 subiu de R$ 2,30 para R$ 2,34 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 2,45 por dólar.

A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 ficou estável em US$ 2,40 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial permaneceu em US$ 9 bilhões.

Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte caiu de US$ 57,7 bilhões para US$ 57 bilhões.

 

Fonte: G1

IGP-M tem inflação de 0,31% na segunda prévia de setembro

 

A segunda prévia de setembro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, teve inflação de 0,31%. A taxa é superior à registrada na segunda prévia de agosto, que havia tido deflação (queda de preços) de 0,35%. O IGP-M, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula inflação de 1,87% no ano e de 3,66% no período de 12 meses.

A alta na passagem de agosto para setembro foi provocada pela alta de preços no atacado e no varejo. O subíndice de Preços ao Produtor Amplo, que analisa o atacado, passou de deflação de 0,57% na segunda prévia de agosto para inflação de 0,32% na segunda prévia de setembro. O subíndice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, passou de leve deflação de 0,02% em agosto para inflação de 0,32% em setembro.

Por outro lado, o subíndice do Custo da Construção teve pequeno recuo na taxa, ao passar de 0,23% para 0,2% no período. A segunda prévia do IGP-M é calculada com base em preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

 

Fonte: Agência Brasil

STF proíbe cobrança de ICMS no destino de compras pela internet

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu declarar a inconstitucionalidade do Protocolo 21, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que trata do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações de venda de produtos comprados pela internet ou por telefone.

Por unanimidade, os ministros entenderam que a Constituição define que a cobrança deve ser feita nos estados de origem. A regra do Confaz foi aprovada em 2011 por 18 secretários estaduais de Fazenda, e definiu que parte do imposto, que já era cobrado na origem do produto, passe a ser cobrado também no destino.

O plenário julgou ações impetradas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As regras do protocolo foram suspensas por liminar do ministro Luiz Fux, em fevereiro.

 

 

Mudanças em tributação diminuiria impacto de inflação para menor renda

 

Apesar de ter pouca contribuição na alta de preços, a população de baixa renda é a que mais sofre com as pressões inflacionárias no País. No entanto, especialistas apontam que existem algumas medidas que podem ser implementadas para reduzir esses impactos.Uma delas seria uma modificação na política de tributação brasileira.O professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), Samy Dana, afirma que uma maneira eficaz de reduzir o peso da alta de preço sobre os mais pobres é uma mudança na equação da cobrança de impostos sobre produtos e renda."Hoje, a maior parte da tributação do País é sobre os produtos vendidos. Todas as classes pagam o mesmo preço para comprar um mesmo produto. Isso quer dizer que as classes mais baixas pagam mais impostos", diz Dana.Lógica"Menos de 20% dos impostos cobrados são sobre a renda, e mais de 80% são sobre produtos. Se essa lógica se invertesse, já reduziria bastante os impactos inflacionários sobre a baixa renda", complementa o especialista da FGV.Dana sugere um aumento da tributação sobre transações financeiras e sobre doações. "Essas medidas já poderiam ser implementadas, mas falta vontade política", finaliza.PossibilidadesA coordenadora executiva do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Patrícia Pelatieri, diz que a instituição tem alguns exemplos de como poderia ser feita uma cobrança de impostos visando a uma diminuição dos encargos à população mais pobre.Uma delas seria uma correção da tabela do Imposto de Renda sobre Pessoa Física (IRPF), que teve o seu limite de isenção reduzido, em termos reais, desde 1996. Naquele ano, quem recebia até nove salários mínimos não pagava IRPF.Já pela tabela atual, quem recebe mais do que 2,52 salários mínimos já precisa arcar com esse imposto de renda.O Dieese sugere, portanto, um reajuste da tabela do IRPF por meio da correção da defasagem inflacionária desde 1996, elevando os atuais limites de isenção e das demais faixas.Se calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC, esse reajuste seria em 55,96%. Já se fosse corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), seria elevado em 52,32%.LimiteO limite atual de isenção de IRPF é de renda até R$ 1787,77. Se reajustado pelo IPCA, o limite ficaria em R$ 2716,2. Se corrido pelo INPC, iria para um patamar de R$ 2787,7.Outra sugestão do Dieese é a criação de uma nova faixa de tributação para rendas muito elevadas. A faixa atual mais alta é de rendas superiores a R$ 4463,81, que estão sujeitas a uma alíquota de 27,5%, mesmo que essas superem milhares de reais. Por isso, para o departamento sindical, é possível abrir mais espaço para uma alíquota mais elevada às rendas muito mais altas.Estoque reguladorOutra medida que Pelatieri aponta como essencial para diminuir os impactos inflacionários sobre a população de baixa renda é a implementação de uma política de abastecimento de alimentos."A inflação é fortemente influenciada pelos alimentos. Por isso, uma das medidas possíveis seria uma política preventiva por meio de um estoque regulador", diz a coordenadora executiva do Dieese."Um estoque regulador de diversos grãos poderia ser acionado em momentos de falta de oferta", complementa.Pelatieri afirma também que uma política para baratear os preços dos insumos agrícolas no mercado interno, seria necessária para diminuir os impactos sobre inflação.Estoque reguladorPara especialistas, o Brasil poderia também adotar algumas outras formas de recompor salários sem que haja grandes pressões sobre a inflação.Para Samy Dana, uma forma de reajuste possível seria uma recomposição baseada no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do período, como forma de equalizar produtividade e ganho do trabalhador, afirma o especialista.

 

 

Balança registra déficit de US$ 714 milhões na parcial de setembro

 

A balança comercial brasileira registrou superávit (exportações menos importações) de US$ 57 milhões na semana passada, mas, no acumulado de setembro, ainda segue no vermelho - com mais compras do exterior do que vendas -, informou nesta segunda-feira (15) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

De acordo com números oficiais, o déficit da balança comercial somou US$ 714 milhões no acumulado deste mês, até este domingo (14), com US$ 8,72 bilhões em exportações (média diária de US$ 872 milhões), e US$ 9,43 bilhões - ou US$ 943 milhões por dia útil - em compras do exterior.

Na comparação com setembro do ano passado, as exportações registraram queda de 12,2%, por conta de menores vendas de produtos semimanufaturados (-18,7%), manufaturados (-12,4%) e também básicos (-11,5%). Ao mesmo tempo, as importações registraram aumento de 5,1% nesta comparação, por conta de maiores compras de combustíveis e lubrificantes (+39,4%), farmacêuticos (+22,1%), siderúrgicos (+7,4%) e plásticos e obras (+5,1%).

Acumulado do ano
Na parcial deste ano, até 14 de setembro, foi contabilizado um déficit de US$ 467 milhões na balança comercial brasileira. Mesmo assim, o saldo deste ano teve melhora frente ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado um déficit (importações maiores do que exportações) de US$ 2,83 bilhões.

No acumulado de 2014, as exportações somaram US$ 162,74 bilhões, com média diária de US$ 924 milhões (queda de 1,2% sobre o mesmo período do ano passado). As importações, por sua vez, totalizaram US$ 163,2 bilhões, ou US$ 927 milhões por dia útil, uma queda de 2,6% em relação ao mesmo período de 2013.

Resultado de 2013 e previsões para este ano
Em 2013, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,56 bilhões, o pior resultado para um ano fechado desde 2000, quando houve déficit de US$ 731 milhões.

De acordo com o governo, a piora do resultado comercial do ano passado aconteceu, principalmente, por conta do serviço de manutenção de plataformas de petróleo no Brasil, que resultou na queda da produção ao longo de 2013, e pelo aumento da importação de combustíveis para atender à demanda da economia brasileira.

A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, é de pequena piora do saldo comercial. A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 2,4 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

Já o BC prevê um superávit da balança comercial de US$ 5 bilhões para 2014, com exportações em US$ 245 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 240 bilhões.

 

Fonte: G1.

Restituições do quarto lote do IR estarão hoje nos bancos

 

A Receita Federal credita hoje (15) a restituição do Imposto de Renda 2014 para 2.056.114 contribuintes. Serão depositados neste quarto lote cerca de R$ 2,4 bilhões.Desse total, R$ 168.078.903,86 são destinados a contribuintes idosos. Têm prioridade ainda as pessoas com alguma deficiência física, mental ou doença grave.O restante – cerca de R$ 2,2 bilhões – será destinado a 2.020.902 contribuintes que apresentaram declarações nos anos 2013 (ano-calendário 2012), 2012 (ano-calendário 2011), 2011 (ano-calendário 2010), 2010 (ano-calendário 2009), 2009 (ano-calendário 2008) e 2008 (ano-calendário 2007).

Brasil cria 101.425 empregos formais em agosto

 

Em agosto, foram gerados 101.425 postos formais de trabalho no Brasil, resultado de um total de 1.748.818 admissões ante às 1.647.393 demissões registradas no mês. Isso representa um crescimento de 0,25%, na comparação com o mês anterior (julho). No mesmo mês (agosto) de 2013, foram criados 162.160 empregos com carteira assinada.

Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (11) pelo Ministério do Trabalho.

Conforme o ministério, o resultado de agosto é o melhor dos últimos três meses. O saldo de empregos gerados durante o ano está em 751.456 (expansão de 1,85%). Nos últimos 12 meses, foram criados 698.475 postos de trabalho (incremento de 1,72%). Entre janeiro de 2011 e agosto de 2014, foram gerados 5.631.534 empregos.

Segundo o ministro do Trabalho, Manoel Dias, o resultado positivo era esperado pelo governo federal, que mantém a projeção de 1 milhão de empregos a serem gerados em 2014. “Tudo que dissemos está acontecendo”, disse. “Já tínhamos indicadores de que iríamos melhorar a partir deste mês. É o que os dados estão confirmando hoje, ao contrário do que tem sido especulado, principalmente pela imprensa”, ressaltou.

Ele destacou que o país tem conseguido manter um modelo que sustenta o emprego com ganhos reais de salário, ao mesmo tempo em que mantém a economia irrigada. Argumentou que, se há uma diminuição no ritmo de contratação na comparação com anos anteriores, é porque o país vive uma situação de pleno emprego. Antes, lembrou o ministro, havia mais espaço para crescimento. "Agora, com o pleno emprego, o resultado, apesar de menor, é positivo".

“Não se gera 101 mil empregos por acaso. Não se trata de pesquisa de cunho pessoal, como outras que têm sido apresentadas, que têm por base opiniões [subjetivas] e projeções feitas por pessoas. O que estamos apresentando aqui são dados reais sobre o números de empregos gerados. Dados fornecidos pelas próprias empresas”, argumentou o ministro.

Dos oito setores da atividade econômica pesquisados, seis apresentaram bom desempenho em agosto, segundo o ministério. O destaque ficou com os setores de serviços, que geraram 71.292 novos postos de trabalho; de comércio (40.619); e de construção civil (2.239). A indústria da transformação registrou declínio de 4.111 postos. No entanto esse número representa, conforme o ministro, “desaceleração no ritmo de queda”, se comparado ao resultado apresentado nos meses anteriores (diminuição de 27.472 e de 15.392 postos em junho e julho, respectivamente).

Todos os ramos do setor de serviços apresentaram crescimento, conforme os dados. O destaque ficou com os de ensino (mais 22.409 postos criados); alojamento e alimentação (18.711); comércio e administração de imóveis (14.916); serviços médicos e odontológicos (11.023); transportes e comunicações (3.092); e instituições financeiras (saldo de 1.141 novas vagas).

Segundo o ministro Manoel Dias, a perda de 9.623 postos de trabalho no setor agrícola se deve a motivos sazonais. “Certamente este será um setor que apresentará melhores números em setembro e outubro”, comentou. Acrescentou que todos os acordos coletivos tiveram aumento real de 10% acima da inflação.

 

Fonte: Agência Brasi

Trabalho infantil no Brasil está em queda, mas ainda é grave, diz especialista

 

O Brasil precisa intensificar seus esforços para erradicar o trabalho infantil, de acordo com a secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Oliveira. Segundo ela, a meta de erradicação até 2020 corre risco de não ser cumprida, pois “a situação é tão grave que as iniciativas em curso não são suficientes”.

Isa Oliveira disse que o Brasil vem mantendo curva decrescente de trabalho infantil, mas a redução está perdendo ritmo. “Se novas iniciativas não forem adotadas imediatamente, o Brasil não vai cumprir a meta. Nós temos 3,4 milhões de crianças ainda trabalhando no país”.

O alerta foi feito paralelamente à divulgação de uma pesquisa contratada pela organização não governamental inglesa Plan International. A pesquisa divulgada hoje (10) mostra que quase 14% das meninas de 6 a 14 anos do país afirmam trabalhar ou já ter trabalhado para terceiros. Isa explica que o maior foco de trabalho infantil é na economia familiar, ou seja, crianças que trabalham para complementar na renda da casa.

Para ela, a reversão do quadro depende de intensificação de esforços entre setores como educação, assistência social e geração de emprego. Não basta, portanto, coibir o ingresso precoce da criança no mercado de trabalho; é preciso estimular os adultos, profissionalmente, para que não precisem da renda trazida pela criança.

“A educação é a estratégia mais importante, porque as crianças estão em uma faixa etária em que a escolarização é obrigatória. O importante é que os adultos da família também sejam apoiados no sentido da qualificação profissional e inclusão produtiva, para que cumpram o papel de prover as crianças, e não o inverso”, explicou.

Presente ao seminário que marcou o lançamento da pesquisa da Plan International, a chefe da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Goulart, acredita que os dados divulgados podem ajudar na criação de mais políticas protetivas às meninas, tidas por ela como uma parcela vulnerável dentro do universo das crianças que, por si só, já é frágil. “O estudo vai contribuir para que as várias comissões intersetoriais produzam mais ações e políticas de proteção e promoção dos direitos das meninas”, disse ela.

A diretora nacional da Plan International, Anette Trompeter, comemorou a participação de várias entidades públicas e privadas no seminário de debate sobre a questão, ampliada pela curiosidade em relação à pesquisa. No seu entender, “um dos grandes resultados é ter a conscientização do corpo técnico dos ministérios de que temos que ter um olhar focado na questão de gênero, que é gerador de violências, desigualdades, e que isso só prejudica o futuro do nosso país”.

Anette explicou que a Plan International vai continuar com a campanha “Por Ser Menina”, que motivou o estudo e tem o engajamento de governos e sociedade civil. “Quando trazemos à luz questões delicadas, problemáticas e, às vezes, novidade para muita gente, fazemos as pessoas refletirem, terem um olhar especial para os problemas”, analisou.

 

Fonte: Agência Brasil.

 

 

Inadimplência cresce 5% em agosto

 

A inadimplência voltou a acelerar em agosto e pelo menos 55 milhões de consumidores estavam inscritos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) no mês passado, segundo dados divulgados ontem pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os calotes aumentaram 5,09% na comparação com agosto de 2013. Em julho, a expansão da inadimplência tinha sido de 4,43%.Em relação a julho deste ano, a inadimplência em agosto subiu 0,28%. Para a CNDL, o resultado reforça a tendência de crescimento até o fim de 2014 das dívidas em atraso devido à alta da inflação, o encarecimento do crédito e a deterioração da confiança de empresários e consumidores. Os atrasos superiores a 90 dias representarem 91,97% das dívidas dos consumidores.Entre os compromissos vencidos entre 181 e 360 dias, a expansão em agosto foi de 5,18% em relação ao oitavo mês de 2013.

 

Fonte: Gazeta do povo.

Balança comercial abre setembro com déficit de US$ 771 milhões

 

A balança comercial brasileira iniciou setembro com déficit (exportações menores que importações) de US$ 771 milhões. No acumulado do ano, o resultado, que chegou a ficar positivo em US$ 249 milhões no fim de agosto, está novamente no vermelho, em US$ 524 milhões. Os números foram divulgados hoje (8) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O déficit semanal deveu-se a US$ 4,336 bilhões em exportações e US$ 5,107 bilhões em importações. Do lado das exportações, a média diária, que corresponde ao volume negociado por dia útil, ficou em US$ 867,2 milhões, 12,7% inferior à registrada em agosto de 2013. Nas compras do Brasil no exterior, a média ficou em US$ 1,021 bilhão, 13,7% acima de setembro do ano passado.

A receita com as vendas externas diminuiu para as três categorias da pauta de exportações: itens básicos (15,5%), manufaturados (11,6%) e semimanufaturados (5%). A comparação é com o mesmo mês de 2013, segundo o critério da média diária.

Entre os itens que contribuíram para a queda das exportações estão o milho, a soja em grão, minério de ferro e carne bovina. Do lado das importações, cresceram as compras de combustíveis e lubrificantes, aeronaves e peças, produtos siderúrgicos e farmacêuticos.

 

Fonte: Agência Brasil.

Receita libera consulta ao 4º lote de restituição do IR

 

A Receita Federal liberou hoje a consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física  2014. Ao todo, são contemplados 2.020.902 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,2 bilhões.  No lote estão também incluídos contribuintes que caíram na malha fina entre 2008 e 2013.

O crédito bancário para 2.056.114 contribuintes será feito no dia 15 de setembro, totalizando R$ 2,4 bilhões. Desse total, R$ 168.078.903,86 são destinados a contribuintes idosos. Têm prioridade ainda as pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

Os montantes de restituição para cada exercício e a respectiva taxa Selic aplicada podem ser encontrados em www.receita.fazenda.gov.br.

 

Fonte: Agência Brasil.

Poupança tem captação mais baixa para meses de agosto desde 2006

 

Os depósitos de dinheiro da caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 518 milhões em agosto, segundo dados divulgados hoje (4) pelo Banco Central (BC). Trata-se do pior resultado desde agosto de 2006, quando saques superaram os depósitos e a captação ficou negativa em R$ 280,5 milhões.

No mês passado, os saques somaram R$ 135,05 bilhões e os depósitos, em R$ 135,5 bilhões. Foram creditados R$ 3,6 trilhões de rendimentos e o saldo dos depósitos em poupança alcançou R$ 638,4 bilhões, dos quais R$ 499,4 bilhões são do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e R$ 138,9 bilhões da poupança rural.

De janeiro a abril deste ano, a captação líquida chegou a R$ 14,1 bilhões, contra R$ 42,2 bilhões em igual período do ano passado.

Pela regra atual, quando a taxa Selic - a taxa básica de juros da economia - está maior que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR), que é variável. Essa fórmula está em vigor desde agosto do ano passado, quando a Selic foi reajustada para 9% ao ano. Quando os juros básicos da economia estão iguais ou inferiores a 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais a TR.

A fórmula só vale para o dinheiro depositado na poupança a partir de 4 de maio de 2012. Para os depósitos anteriores, o rendimento segue a regra antiga, de 0,5% ao mês mais a TR. Os demais direitos de quem aplica na caderneta foram mantidos, como a isenção da taxa de administração e de impostos.

 

Fonte: Agência Brasil. 

Mercado precisa de técnicos, diz gerente do Senai

 

A indústria precisa de técnicos e absorve todos aqueles que têm uma boa formação, diz o gerente de Olimpíadas e Concursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), José Luis Leitão. "Faltam profissionais no mercado. Temos um déficit em todas as áreas tecnológicas. Se tem qualificação, tem emprego", acrescenta.

O Senai é o organizador da Olimpíada do Conhecimento, que está em sua oitava edição e ocorre em Belo Horizonte. O torneio testa as habilidades técnicas e pessoais de jovens com até 21 anos que fizeram ou estão concluindo cursos técnicos ou de aprendizagem profissional do Senai, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e institutos federais de Tecnologia. Participam mais de 700 competidores.

"Nenhum dos que estão aqui está desempregado. Eles serão contratados, quer queiram quer não. Chegam a um nível em que a absorção é muito grande", diz Leitão.

O confeiteiro Renan Moreira é um exemplo disso. Formado no curso técnico, mas ainda cursando o ensino médio, garantiu uma vaga em uma confeitaria quando venceu a etapa estadual no Ceará. Ele é de Fortaleza. "As olimpíadas ajudam bastante. O profissional é mais visto". Moreira é filho de confeiteiro e, desde cedo, teve estímulo para seguir os passos do pai.

Os cursos técnicos cresceram no país nos últimos anos, mas chegam a apenas 7% dos jovens entre 15 e 19 anos, segundo o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi. Pelo Plano Nacional de Educação, que deverá ser cumprido nos próximos dez anos, o país terá que triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio.

O técnico em segurança do trabalho Maick Bezerra, de Três Lagoas (MS), explica que a profissão que escolheu é indispensável a qualquer ambiente de trabalho. "É ele que avalia os riscos no ambiente de trabalho, a segurança dos equipamentos utilizados, os riscos de doenças ocupacionais. Além de conversar com os funcionários, é preciso dar palestras", lembra.

Na olimpíada, Bezerra terá que desenvolver um pouco de todas essas atividades. "O diferencial é como você se porta, a segurança nas apresentações, o embasamento legal que utiliza". Todas essas características são requisitos no mercado. Ele diz que o curso garante boa remuneração, mas é preciso não parar na formação técnica e buscar especializações que ajudem na atividade. Lembra ainda que a competição é uma vitrine.

A técnica em joalheria Maryane Ribeiro, do Rio de Janeiro, também acredita que a competição conta pontos no currículo. Ela se prepara desde agosto do ano passado para participar. "Eu costumo me esforçar muito, sou comprometida", diz sobre o diferencial que a trouxe para a etapa nacional. Na prova dessa quarta-feira (3), Maryane recebeu um desenho e teve que, com os materiais dados, executá-lo.

O avaliador da competição de soldagem, Rafael Wenderson, diz que é preciso dedicação e estudo de quem quer participar da olimpíada,. "Tudo que eu tenho hoje é por causa das olimpíadas", diz ele, que foi ouro na etapa nacional e prata no torneio mundial, WorldSkills, na Alemanha, em 2013. "Quando o competidor chega se achando, eu já brigo. O medalhista tem que ser uma pessoa de que os outros gostem, uma pessoa que até ajuda a ensinar". 

Fonte: Agência Brasil.

ONU alerta para aumento acelerado de infecções por ebola

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou, nessa terça-feira (2), que as infecções por ebola estão aumentando a cada dia e que é possível que surjam novos casos em países onde a doença ainda não chegou.  A informação foi dada pelo coordenador da ONU para o ebola, David Nabarro.

Também ontem, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgou mensagem no Youtube sobre a epidemia do vírus, dizendo que conter o ebola não será uma tarefa fácil. "Conter o avanço dessa doença não será fácil, mas sabemos como fazer isso", disse ele na mensagem enviada aos países do Oeste africano. O vídeo foi divulgado horas antes da reunião entre David Nabarro, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, e o secretário-geral adjunto da ONU, Jan Eliasson. 

Para as Nações Unidas, será complicado combater a proliferação do vírus. Segundo Nabarro, será muito difícil definir os passos a serem tomados para controlar a epidemia de ebola. Ele defendeu uma coordenação mundial para lidar com a doença.

"Não podemos aceitar a ideia de que perdemos a batalha contra o ebola. Temos de reagir de maneira forte, porque a doença está avançando mais depressa que os nossos esforços”, acrescentou, lembrando que, na última semana, o número de infectados na Guiné, em Serra Leoa e na Libéria superou os 3,5 mil, com mais de 1,5 mil mortes.

A ONU voltou a recomendar que os cuidados básicos de saúde nos países afetados sejam mantidos, bem como as condições hospitalares e o tratamento adequado para os pacientes.

A mesma recomendação foi feita por Obama em vídeo direcionado aos países mais afetados.

Nabarro reiterou a necessidade de as linhas áreas internacionais restabelecerem os seus voos para os países atingidos, a fim de facilitar o trabalho de socorro.

Para a OMS, este é o maior surto da história desde a descoberta do vírus em 1976. Entretanto, a diretora-geral pediu que o "alarmismo" seja evitado, sem deixar de destacar a necessidade da prevenção  bem feita. "Uma pessoa com suspeita de contaminação não pode viajar", defendeu Margaret Chan.

Ela também pediu que sejam aceleradas as pesquisas que trabalham na descoberta de uma vacina. "Há duas ou três vacinas potenciais e é importante que a comunidade científica una as suas forças nesta situação sem precedentes. Temos de acelerar os testes experimentais e utilizá-los de forma eticamente aceitável antes que passem a ser produzidos de forma industrial”.

Na semana passada, o governo americano anunciou que vai começar neste mês os testes em humanos de uma vacina contra o vírus.

Fonte: Agência Brasil. 

USP aprova reajuste de 5,2% para professores e funcionários em greve

 

Para tentar pôr um fim à greve na Universidade de São Paulo (USP), que já dura 98 dias, o Conselho Universitário da instituição aprovou hoje (2) uma proposta de reajuste, a professores e funcionários, de 5,2%, que é a inflação medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Se aceito pelas entidades de classe, o aumento será pago em duas parcelas, no próximo mês e em janeiro de 2015. Amanhã, representantes da reitoria apresentarão a proposta aos sindicatos de professores e de funcionários.

De acordo com o reitor da USP, Marco Antonio Zago, a proposta só foi possível em razão do plano de demissão voluntária (PDV), também aprovado hoje. A economia de recursos com o PDV ainda não começou, "mas já nos dá uma perspectiva de economia, de tranquilidade". Segundo o reitor, o plano de demissão voluntária poderá atingir até 1,7 mil servidores, o que reduzirá a folha de pagamento da USP em torno de 7%.

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